domingo, 24 de maio de 2009
"I am a little bit fascist" - "Eu sou um pouco fascista"
sábado, 23 de maio de 2009
Most of Jerusalem's non-Jewish children live below poverty line
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Most of Jerusalem's non-Jewish children live below poverty line | |||||
By Nadav Shragai | |||||
Tags: Arabs, Poverty Line | |||||
Figures released ahead of Jerusalem Day show that at the end of 2008, over one third of Jerusalem's families live below the poverty line, and negative immigration from the capital continues, albeit at a slower rate than in previous years. The numbers, released by the Jerusalem Institute for Israel Studies, show that at the end of 2008, there were 492,400 Jews (some 65 percent of the city's population) and 268,400 Arabs (about 35 percent) living in the capital. According to the figures, the Arab population continues to grow at a faster rate than the Jewish population - 3 percent a year as opposed to 1 percent. Some 35 percent of families live below the poverty line: 23 percent of the Jewish families and 67 percent of the Arab families. Among children, 48 percent of Jews and 74 percent of non-Jews are defined as poor. The city continues to experience negative migration, but at a slower pace: In 2008, 4,900 more people moved out of the city than came to live there, whereas in 2006 and 2007, that figure was 6,300. All told, 18,500 people moved out of the city, while 13,600 came to live in Jerusalem. A majority of those coming to live in Jerusalem are Orthodox or ultra-Orthodox, but many members of these groups are also leaving the city. For example, 650 people from the ultra-Orthodox city of Bnei Brak came to live in Jerusalem, but 1,400 moved from the capital to the West Bank community of Betar Ilit in the Judean Hills. Just over one third of those who left Jerusalem went to live in settlements near the capital. A relatively low 45 percent of Jerusalemites are in the labor force, compared to 56 percent throughout Israel, and 66 percent in Tel Aviv. A large number of those who are not in the workforce are ultra-Orthodox men and Arab women, which offsets a large number of 15-20 year-olds in the workforce. Of the capital's 225,000 schoolchildren, approximately 150,000 are Jewish and 75,000 are Arabs. About 40 percent of Jewish children are enrolled in the state secular and orthodox systems, while some 60 percent attend ultra-Orthodox schools. Over the past five years, the number of students in state secular elementary schools has declined by 11 percent, while their numbers in state Orthodox schools has risen by 5 percent. http://www.haaretz.com/hasen/spages/1086819.html |
Maioria de não-judeus em Jerusalém vivem abaixo da linha da pobreza
Pesquisa indica que quase 30% dos judeus-israelense se opõem a professores árabes-israelenses
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Assessor de Bibi: 'Estado palestino é infantilidade e estupidez'
Premiê diz que está pronto para negociar tratado de paz com a Síria, mas não fala sobre Estado palestino
Associated Press - Estadão ( http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,assessor-de-bibi-estado-palestino-e-infantilidade-e-estupidez,373989,0.htm
TEL AVIV - Um assessor do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta quarta-feira, 20, que a solução de dois Estados para o conflito entre israelenses e palestinos defendida pelo governo americano é "estúpida e infantil".
O assessor, deu a entrevista à Associated Press durante a viagem de volta de Netanyahu a Israel, falou sob condição de não se identificar por estar proibido de falar sobre o assunto com a imprensa "É mais complexo do que esta solução estúpida e infantil", disse.
Segundo a AP, as posições do assessor refletem o pensamento do governo israelense. Durante a visita, Obama cobrou Israel publicamente sobre a solução de dois Estados e pediu o fim da expansão de assentamentos israelenses na Cisjordânia. Netanyahu não se manifestou sobre a proposta na ocasião.
Israel ocupa a Cisjordânia desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967, e controla as fronteiras da Faixa de Gaza desde 2006, quando se retirou do território palestino. Netanyahu, do partido direitista Likud, governa Israel desde fevereiro e é historicamente um adversário das concessões aos palestinos.
Síria
Na chegada a Israel, no entanto, Netanyahu disse estar pronto para começar conversas de paz sem pré-condições com a Síria, medidas pelo presidente americano, Barack Obama. Israel ocupa as colinas do Golã também desde a guerra de 1967.
"Houve um acordo sobre a necessidade de começar conversas com os sírios. Mas deixei claro que qualquer acordo deve contemplar as necessidades de segurança de Israel", disse o premiê.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Proibindo a manifestação da Nakba
"Lieberman é fascista e rascista"
"Lieberman é fascista e rascista"
Em uma entrevista ao jornal "Haaretz", Avigdor Lieberman disse que pretende cancelar a cidadania de israelenses que não forem "féis ao Estado, inclusive ao hino, à bandeira e à sua identidade judaica e sionista".
O lema principal de sua campanha eleitoral foi "sem fidelidade não há cidadania" e Lieberman também propôs expulsar do Parlamento os deputados árabes que forem "infiéis".
A mudança da lei da cidadania será uma das condições para a participação do Israel Beiteinu na nova coalizão governamental.
A solução proposta por Lieberman para o conflito entre israelenses e palestinos é a "troca de territórios e populações", sendo que as aldeias árabes de Israel, com os cidadãos árabes que representam 20% da população do país, seriam "transferidas" para o Estado palestino e os assentamentos israelenses nos territórios ocupados seriam anexados a Israel.
"Palavras vazias"
Mas o discurso do partido para a imprensa estrangeira soa mais brando e razoável. Dany Ayalon, número 7 na lista do Yisrael Beiteinu e ex-embaixador de Israel nos Estados Unidos, rejeita as acusações de "racismo e fascismo" contra o partido.
"Eles (da esquerda) começaram a lançar palavras vazias no ar quando perceberam que estavam se enfraquecendo e nós estávamos crescendo", disse Ayalon à BBC Brasil.
"Tudo o que queremos é um mínimo de solidariedade entre os cidadãos e o Estado, sem diferença entre cidadãos árabes e judeus. O que não pode ser é que cidadãos israelenses façam parte de organizações que querem exterminar Israel", concluiu Ayalon.
Um dos líderes da colonização israelense na Cisjordânia, Pinhas Valerstein, afirmou que "graças a Lieberman não vai haver um Estado Palestino".
Atenção
O partido Yisrael Beiteinu (Israel é nosso lar) obteve 15 das 120 cadeiras do Parlamento, atrás do partido governista Kadima, que conseguiu 28 assentos e do direitista Likud, com 27. Ele também superou o Partido Trabalhista, fundador do Estado de Israel, que ficou com 13 cadeiras.
Com isso, toda a atenção se voltou para Lieberman, que poderá definir quem será o próximo primeiro-ministro de Israel e qual será a linha política da nova coalizão governamental.
Sem contar as 15 cadeiras de Lieberman haveria um empate entre o bloco de partidos de centro-esquerda, que obteve 50 cadeiras, e o bloco da direita, extrema-direita e ultra-ortodoxos, que conquistou exatamente o mesmo número.
Nos últimos dias, tanto Tzipi Livni, líder do Kadima, como Byniamin Netaniahu, do Likud, se encontraram com Lieberman e pediram sua recomendação junto ao presidente Shimon Peres, para que os nomeie como líderes da futura coalizão governamental.
A recomendação de Lieberman pode ter uma influência crítica sobre a decisão do presidente, pois ele deverá nomear o candidato que tenha as maiores chances de receber o apoio de pelo menos 61 parlamentares.
O Israel Beiteinu tinha apenas 4 cadeiras no Parlamento quando foi fundado, em 1999.
Nas próximas eleições, Lieberman diz que vai conquistar 30 cadeiras e se tornar o líder do governo.
Segundo analistas, até hoje, ele nunca errou nas avaliações de quantos votos iria receber.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/