quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Colonos judeus-israelenses atacam o Exército (de Israel!)

Um soldado e dois policias de fronteira foram feridos na Cisjordânia (Palestina Ocupada) na quarta-feira (18.fev.2010) quando colonos judeus-israelenses confundiram as operações de exercício militares com uma tentativa de removê-los de onde ilegalmente ocupam.

Cerca de trinta jovens colonos atacaram os soldados e forças policiais com pedras – aparentemente temendo as recentes tentativas de remoção de colônias mais profundas dos territórios palestinos.

A turba furou os pneus dos veículos militares e bloqueou a entrada do assentamento, impedindo que os militares deixassem a localidade.

O exército israelense (de ocupação) condenou o ataque.

Fonte: Haaretz - http://www.haaretz.com/hasen/spages/1150499.html

domingo, 7 de fevereiro de 2010

International Solidarity Movement - Nota oficial

Soldados israelenses atacaram um apartamento em Ramallah (cidade na Cisjordânia, Palestina Ocupada) durante a madrugada para capturar uma ativista australiana e uma jornalista espanhola sob a acusação de que estariam com seus vistos expirados, em violação direta aos Acordos de Oslo.

Tradução: Blog Apartheid na Palestina - http://apartheidnapalestina.blogspot.com/ ; notícia original em http://palsolidarity.org/2010/02/11224 - International Solidarity Movement.

Para divulgação imediata.


Às três da manhã do dia 07 de fevereiro de 2010 (domingo), o exército israelense violentamente entrou no apartamento situado na área A da cidade de Ramallah e prendeu dois ativistas do Movimento de Solidariedade Internacional sob alegação de que estavam permanecendo no país com vistos expirados. A jornalista espanhola Ariadna Jove Marti e a australiana Bridgette Chappell, que estudava na universidade palestina Beir Zeit, foram levadas para a prisão militar de Ofer, localizada dentro dos territórios palestinos ocupados, de onde foram enviadas para uma unidade da polícia de imigração israelense.

O ataque a detenção das duas é uma violação direta dos Acordos de Oslo entre Israel e a Autoridade Palestina, com clara proibição de incursões israelenses em cidades de Área A por razões que não tenham urgência ou estejam diretamente relacionadas às questões de segurança, como é o caso de supostos vistos espirados de estrangeiros.

A prisão de hoje seguem o padrão de detenção e deportação ilegal da cidadã checa Eva Nováková sob circunstâncias similares, ocorridas no último mês.

De acordo com Ryan Olander, um cidadão estadunidense e ativista do movimento de solidariedade à Palestina que também estava no local, cerca de dez soldados entraram à força no apartamento e requisitaram os passaportes de todos que estavam presentes. Em seguida, as duas foram informadas de sua prisão por estarem com vistos vencidos. Os soldados confiscaram as câmeras, computadores e documentos do movimento de solidariedade, como banners pró-Palestina e formulários de registro de voluntários.

Após as prisões, Olander declarou "que a operação é uma continuação da tentativa de Israel de esmagar os movimentos de base contra a ocupação. Isto é uma cínica e injusta tentativa de esconder a realidade da ocupação e impedir o acesso às informações por parte da comunidade internacional".

As tentativas israelenses de deportar estrangeiros envolvidos em trabalhos de solidariedade são parte de uma recente campanha para acabar com movimentos sociais palestinos e protestos. Estes protestos vêm desencadeando prisões em massa, realizadas pelas forças de ocupação contra os organizadores e participantes. Nos últimos dez meses, a polícia israelense de imigração prendeu ilegalmente e tentou deportar quatro outros ativistas estrangeiros.

A ocupação se desespera e passa a atacar estrangeiros

Os Militares da Força de Ocupação Israelense prenderam, neste domingo (07 de fevereiro de 2010), dois ativistas pró-palestinos durante uma operação na cidade de Ramallah, na Cisjordânia (Palestina Ocupada).

As forças de ocupação constantemente invadem o território para sequestrar palestinos acusados de "atividade militante", em outras palavras, de contestarem a ocupação criminosa que Israel mantém. Este domingo, as tropas de ocupação invadiram a região pela terceira vez para buscar e capturar estrangeiros sob a acusação de que teriam seus vistos expirados.

Os ativistas presos são membros do Movimento de Solidariedade Internacional (International Solidarity Movement), um grupo envolvido em protestos contra o muro que Israel segue construindo para isolar os palestinos, muro já declarado ilegal pela Corte Internacional de Justiça em 2004.

O advogado dos ativistas, Omer Shatz, declarou acreditar que seus clientes foram alvos da operação em decorrência de suas atividades políticas.

Nos últimos meses, Israel intensificou sua campanha de prisões contra aqueles envolvidos em protestos contra o muro do apartheid, cuja construção e anexação de terras palestinas prossegue.

O jornal Haaretz noticiou que na última semana, a polícia de imigração israelense promoveu uma série de incursões contra estrangeiros residindo na Palestina Ocupada, em várias das cidades palestinas.