Meir Margalit (nascido em Buenos Aires em 1952), judeu-israelense conselheiro do partido de esquerda Meretz na prefeitura de Jerusalém e pacifista convicto, sente-se cada vez mais isolado em seu país. Na segunda-feira (11) foi um dos sete vereadores que participaram da recepção ao papa: "Os outros 24 não foram. Os direitistas porque o consideram antissemita, e os ultraortodoxos porque é cristão". Crítico da ocupação dos territórios palestinos, Margalit não deixa de acreditar na utopia da paz, mas adverte que "Israel está chegando ao ponto sem retorno em que a guerra é mais rentável"
(...)
El Pais - Seria o cúmulo se Israel acabasse se parecendo com um Estado fascista...
Margalit - Se um país fala como fascista, caminha como fascista e atua como fascista, é um país fascista. Estamos nos comportando assim. Muitas coisas lembram a Alemanha de 1933. Só nos salvaremos se reconhecermos isso.
Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
Fonte: El País / UOL - http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/elpais/2009/05/12/ult581u3229.jhtm
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