Alex Miller, um parlamentar judeu-israelense do partido Israel Beiteinu, apresentou uma lei que, se aprovada, irá punir com três anos de prisão os cidadãos que comemorarem a Nakba.
A Nakba (A Catástrofe) é comemorada no mesmo dia da criação de Israel (15 de maio), que foi uma deliberada e metódica eliminação física e cultural dos povos tradicionais, uma prática que encontra seu conceito jurídico na definição de “limpeza étnica”.
Desta forma, no ano de 1948, 531 vilas, 11 áreas urbanas e 30 cidades foram totalmente destruídas. No total, aproximadamente 800.000 pessoas (mais do que metade da população na época) foram expulsas formando a atual massa de quatro milhões de refugiados que habitam os países vizinhos.
Israel não reconhece a Nakba até hoje, se recusando ainda a indenizar as vítimas ou aceitá-las de volta no país.
É mais uma mostra do autoritarismo de Israel, proibindo o direito à liberdade de expressão e a manifestação. Mais, é uma tentativa de impedir o resgate histórico e a memória de um povo.
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