quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Apartheid - Dados
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Israel inicia construção de barreira na fronteira com Egito
GUILA FLINT
DA BBC BRASIL, EM TEL AVIV
Dezenas de tratores deverão começar os trabalhos de terraplenagem na fronteira entre Israel e o Deserto do Sinai para possibilitar a construção da barreira.
A barreira, que deverá custar US$ 360 milhões (cerca de R$ 640 milhões), inclui uma cerca elétrica e sistemas avançados de monitoramento de fronteira, como sensores e câmeras de vídeo.
O objetivo do governo israelense é impedir que refugiados de países africanos em conflito, especialmente do Sudão e da Eritreia, entrem no país. De acordo com a imprensa local, milhares de africanos entram no território israelense a cada mês e parte deles pede asilo político.
O primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, afirmou que o país está sofrendo uma "inundação" de imigrantes ilegais que vêm da África pelo Sinai e declarou que a construção da barreira é "obrigação e responsabilidade do governo, para defender o Estado de Israel".
O governo israelense tomou a decisão de construir a barreira em março e instruiu o Ministério da Defesa a executar o projeto. De acordo com as estimativas do Ministério da Defesa, o projeto deverá ser concluído dentro de dois anos.
REFUGIADOS
Segundo as avaliações do governo israelense, dezenas de milhares de africanos já se encontram no país.
Os imigrantes africanos se concentram principalmente nas cidades de Tel Aviv, que é o principal centro econômico de Israel, e Eilat, que fica no sul, perto da fronteira com o Egito.
Diferentemente dos imigrantes ilegais, os refugiados podiam trabalhar em Israel, mas na semana passada o Ministério do Interior passou a incluir uma cláusula nos seus vistos, proibindo-os de trabalhar no país.
De acordo com ONGs de defesa dos direitos humanos, nos últimos dias muitos refugiados perderam seus trabalhos, pois os empregadores temem as altas multas que poderão pagar após a proibição.
O Centro de Apoio aos Trabalhadores Estrangeiros enviou uma carta de protesto a Yossi Edelstein, diretor do departamento de Imigração. Na mensagem o centro diz temer que "o Ministério do Interior tenha resolvido usar a fome para conter o aumento do número de pessoas que pedem asilo... Trata-se de uma cláusula nova que foi introduzida (nos vistos) sem aviso prévio".
A ONG Anistia Internacional disse que a proibição de trabalho para os refugiados "gerou uma ampla onda de demissões por empregadores israelenses que não querem violar a lei".
"É claro que essa decisão significa a negação de fontes de sustento de milhares de pessoas e pode causar uma crise humana sem precedentes nas ruas de Tel Aviv e Eilat", acrescentou a ONG.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Um terço dos judeus israelenses acredita que árabes não deveriam votar
DA EFE, EM JERUSALÉM
Cerca de 36% dos judeus israelenses pensam que os cidadãos não judeus do país (em sua maioria árabes, que representam 20% da população) não deveriam ter direito a voto, segundo uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo jornal "Yedioth Ahronoth".
O estudo indica que apenas 3% da população judaica se define como fascista e 10% como "nacionalista", enquanto 80% asseguram se identificar com os valores democráticos.
Apesar disso, 36% estão de acordo em que o direito de voto se restrinja por razões étnicas ou religiosas e que se impeça a quem não seja judeu de ir às urnas.
Entre os ultra-ortodoxos judeus, a percentagem de quem tiraria dos árabes o direito a voto chega a 68%, enquanto entre os israelenses seculares diminui para 25%.
Quanto a outros valores democráticos, mais da metade dos participantes da enquete, 55%, consideram justificado limitar a liberdade de expressão, apesar de esta não colocar em risco a segurança do estado.
Para 56% dos indagados, o ministro de Exteriores, o ultradireitista Avigdor Lieberman, é culpado pela ascensão do extremismo nacionalista e do fascismo em Israel.
Fonte: Folha - http://www1.folha.uol.com.br/mundo/814989-um-terco-dos-judeus-israelenses-acredita-que-arabes-nao-deveriam-votar.shtml
Nota: Não é a primeira vez que a entidade sionista abandona suas próprias mentiras de ser a "única democracia do Oriente Médio". Em 12/01/2009, o Parlamento Israelense baniu a participação dos partidos árabe-israelenses nas eleições, decisão que só foi revista posteriormente, pela Suprema Corte de Israel.
Fonte: http://www.haaretz.com/news/israel-bans-arab-parties-from-running-in-upcoming-elections-1.267987
terça-feira, 14 de setembro de 2010
"Assentamentos/Colonos [de judeus-sionistas] recebem mais recursos que outros israelenses"
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
ONU: Israel está impedindo o acesso de palestinos às terras cultiváveis e zonas de pesca
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Menores são mantidos presos por 3 semanas
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Pescando em Gaza
Liberdade de Imprensa
A FPZ (Associação de Imprensa Estrangeira em Israel) denunciou neste sábado repetidos ataques e maus tratos das forças de segurança israelenses aos jornalistas que cobrem notícias no território palestino ocupado da Cisjordânia.
"Nos últimos meses, os jornalistas que cobrem tais eventos foram assediados, detidos e atacados pelas forças que estavam no lugar antes que estas prestassem atenção aos ativistas e manifestantes" assegura a associação em comunicado.
Na nota, a FPA "protesta firmemente" contra o que entende que parece ser "uma mudança de política por parte da Polícia de Fronteira (israelense) e as Forças de Defesa de Israel, a respeito da cobertura legítima de notícias" nesse território palestino, onde semanalmente acontecem manifestações contra a ocupação israelense que são cobertas por meios de comunicação de todo o mundo.
A FPA pede na nota às autoridades israelenses que "lembrem às forças envolvidas que a cobertura de notícias livre de obstáculos é amplamente reconhecida como parte da essência da democracia".
"Em geral, isto não inclui golpear com um pau a cara de um fotógrafo claramente identificado que está trabalhando para uma empresa de notícias conhecida, credenciada ou lançar uma granada de efeito moral contra a cabeça de um fotógrafo claramente identificado, ou deter a câmaras, fotógrafos e jornalistas", ironiza o texto.
A FPA é uma associação sem fins lucrativos que representa cerca de 400 jornalistas que trabalham em Israel e nos territórios palestinos para jornais, rádios, televisões, revistas e agências de notícias estrangeiras.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Governo terrorista-sionista rouba 7 máquinas de oxigênio doadas ao Governo Palestino
segunda-feira, 14 de junho de 2010
sábado, 12 de junho de 2010
The New Pirates: Reflections on the Unjustifiable Attack on the "Freedom Flotilla"
The New Pirates: Reflections on the Unjustifiable Attack on the "Freedom Flotilla"
http://english.pravda.ru/opinion/columnists/10-06-2010/113755-new_pirates_attack_on_freedom_f-0
St. Augustine tells the story of a pirate captured by Alexander the Great, who asked, "How dare you molest the sea?" "And how dare you defy the whole world?," replied the pirate. "For to do so with only one small ship, I am called a thief, but you, that makes in the oceans, is called the emperor." - Chomsky, 2006
From a thief to a nobleman: This is our difference, O best of princes: I conquer some coins, you steal the provinces - Victor Hugo, French writer.
How is it possible to understand the Israeli policies of ethnic-religious segregation without alluding to the hideous system of apartheid in South Africa? How to characterize the systematic discrimination against the minority Palestinians in the Arab-Israeli conflict if not as segregationism?
How to ignore the parallel between the process of territorial expropriation of the colonial era, which occurred in Latin America and Africa, and the expulsion of the Palestinian people? How to define the long and brutal Israeli siege on Gaza - preventing the entry of food, medicines and materials for reconstruction - but to transform the region into a ghetto?
And what was the attack on the ghetto of Gaza (December 2008/January 2009) if not a pogrom? How do they justify indiscriminate attacks on the Palestinian civilian population, but imbuing themselves with a pretence civilisatrice mission that, simultaneously, supports the war crime of the Israeli F-16 whilst blames the civilians to their own deaths?
How are six decades of military occupation and colonialism acceptable? How to ignore the interaction of these above stated chapters of the Palestinian drama and not figure out a pattern of repeated crimes against humanity?
The siege of Gaza, imposed since 2007, is criminal. Israel has been blocking the entry of food, medicines and commodities, fuel and electricity for three years which clearly violates the principle of distinction between civilians and combatants. The measure results in a grotesque spectacle: the entire population is forced to watch the hunger, poverty and death of their loved ones.
It should be noted that the people of Gaza are imprisoned and cannot leave the place. They have been left trapped in a total war zone, forced to accept collective suffering and imposed by the occupying power.
Preventing the delivery of humanitarian aid is not an exercise of Israeli sovereignty - is a show of aggression without ethical boundaries. It demonstrates that Israel has chosen confrontation and violence, even against civilians and international observers.
Attacking ships - whether they are carrying humanitarian aid or not - is piracy. Killing people is murder. Doing it in an attempt to discourage international support for the Palestinian cause is state terrorism.
References: Chomsky, Noam. Pirates and Emperors, Old and Modern. - Rio de Janeiro: Bertrand Brazil, 2006.
Vinicius Valentin Raduan Miguel is a social scientist (Universidade Federal de Rondônia) and Master of Human Rights and International Politics "(University of Glasgow).
Translated from the Portuguese version by Lisa KARPOVA - PRAVDA.Ru / Reviewed by the Apartheid in Palestine Blog
Sindicatos noruegueses devem bloquear navios israelenses durante 2 semanas
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Mesquita é vandalizada por judeus-israelenses
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Os novos corsários...
Os novos corsários: reflexões sobre o injustificável ataque à “Frota da Liberdade”
Vinicius Valentin Raduan Miguel *
Santo Agostinho conta a história de um pirata capturado por Alexandre, o Grande, que lhe perguntou: “Como você ousa molestar o mar?”. “E como você ousa desafiar o mundo inteiro?”, replicou o pirata. “Pois, por fazer isso apenas com um pequeno navio, sou chamado de ladrão; mas você, que o faz com uma marinha enorme, é chamado de imperador." - Chomsky, 2006
De um ladrão para um nobre: Tal é nossa diferença, ó melhor dos príncipes: Eu conquisto algumas moedas; tu roubas as províncias - Victor Hugo, escritor francês.
De que forma é possível compreender as políticas israelenses de segregação étnico-religiosa sem fazer alusão ao hediondo sistema de apartheid sul-africano? Como caracterizar a discriminação sistemática contra a minoria palestina e árabe-israelense, senão como segregacionismo?
Como não traçar um paralelo entre o processo de expropriação territorial da era colonial, ocorrida na América Latina e na África, e a expulsão do povo palestino? Como definir o longo e brutal cerco israelense à Gaza – impedindo a entrada de alimentos, medicamentos e de material para a reconstrução – senão a transformação da região em um ghetto?
E o que foi o ataque ao ghetto de Gaza (dezembro de 2008/janeiro de 2009) senão um pogrom? Como justificar os ataques indiscriminados à população civil palestina, senão imbuindo-se de uma pretensa mission civilisatrice que, simultaneamente, abona o crime de guerra dos caças F-16 israelenses e inculpa, de forma totalizante, os civis mortos em terra pela própria morte?
Como aceitar seis décadas de ocupação militar e colonialismo? Como ignorar o entrelaçamento desses sobrerreferidos capítulos do drama palestino e não perceber um quadro de iterados crimes contra a humanidade?
O cerco à Gaza, imposto desde 2007, é criminoso. Obstruir a entrada de alimentos, medicamentos e mercadorias, combustível e eletricidade por três anos viola o princípio da distinção entre civis e combatentes. A medida provoca um espetáculo grotesco: a população inteira é obrigada a assistir a fome, a pobreza e a morte dos seus entes queridos.
Registre-se que o povo de Gaza está encarcerado, não podendo sair do local. Resta-lhes, confinados em uma zona de guerra total, aceitar o sofrimento coletivo cominado pela potência ocupante.
Impedir a chegada de ajuda humanitária não é um exercício da soberania israelense – é uma mostra da agressividade sem lindes éticos. Denota a opção de Israel pelo confronto e pela violência, ainda que contra civis e observadores internacionais.
Atacar navios – estejam eles levando ajuda humanitária ou não - é pirataria. Matar pessoas é assassinato. Fazê-lo na tentativa de desencorajar o apoio internacional à causa palestina é terrorismo de Estado.
Referências
CHOMSKY, Noam. Piratas e Imperadores, Antigos e Modernos. – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
* Vinicius Valentin Raduan Miguel é cientista social (Universidade Federal de Rondônia) e mestre em “Direitos Humanos e Política Internacional” (Universidade de Glasgow).
Republicação de:
http://www.ecodebate.com.br/2010/06/02/
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Israeli headlines
terça-feira, 1 de junho de 2010
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Noam Chomsky também é impedido de entrar em Israel/Palestina
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Documentos revelam que Israel possui armas nucleares, diz 'The Guardian'
Segundo jornal britânico, país ofereceu armamentos para a África do Sul em 1975
SÃO PAULO- Documentos secretos sul-africanos revelam que Israel ofereceu a venda de armas nucleares para o regime do apartheid, segundo o jornal britânico The Guardian. Esta é a primeira prova oficial de que o Estado judeu possui armas nucleares.
Veja também:
Especial: Os últimos eventos da crise nuclear
As ultra-secretas atas de reuniões entre oficiais dos dois países em 1975 evidenciam que o então ministro de Defesa da África do Sul, PW Botha, solicitou as armas, e Shimon Peres, então colega de Botha e atual presidente israelense, respondeu com uma oferta de armas "em três tamanhos". Os dois também assinaram um acordo militar que deveria permanecer secreto.
Os documentos, descobertos por um acadêmico americano, Sasha Polakow-Suransky, em uma pesquisa para um livro sobre a relação entre os dois países, são a primeira evidência de que Israel têm armas nucleares, apesar de sua política de "ambiguidade", que não confirma, nem nega a possessão de tais artefatos.
As revelações serão embaraçosas para o governo de Israel, particularmente nesta semana em que discussões sobre não proliferação nuclear em Nova York irão focar no Oriente Médio.
Elas também desacreditam Israel, que até então afirmava que, se realmente possuísse tais armamentos, não iria usá-los erroneamente, enquanto países como Irã não seriam confiáveis.
Segundo os documentos sul-africanos, o país queria armas nucleares para possíveis ataques a nações vizinhas.
Mais (em inglês): http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2006/04/28/AR2006042801326.html
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Richard Goldstone será banido de cerimônia de neto
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Ordem militar israelense permitirá deportar todo palestino da Cisjordânia
da Efe, em Jerusalém
Uma nova ordem militar de Israel permitirá capturar ou deportar todo palestino residente no território ocupado da Cisjordânia que não tenha uma permissão emitida pelas autoridades israelenses, denunciam neste domingo ONGs locais.
A nova ordem entrará em vigor na próxima terça-feira e sua redação é tão geral que teoricamente permitirá ao Exército israelense deportar todos os habitantes palestinos da Cisjordânia, afirma a ONG israelense "Hamoked", o Centro para a Defesa do Indivíduo.
A Hamoked denuncia junto a outras nove ONGs que a disposição militar não foi anunciada entre a população palestina como seria desejável, o que eleva a suspeita de que, apesar das sérias implicações que traz, as autoridades tentam fazê-la passar de forma secreta para evitar o debate público ou uma eventual revisão judicial.
Em um documento, as ONGs exortaram o Ministério da Defesa a atrasar a entrada em vigor do ordem, que transformará todos os moradores da Cisjordânia em potenciais criminosos que podem ser aprisionados até sete anos ou deportados desse território.
Destinada a impedir as infiltrações no território ocupado, a ordem define todos os residentes palestinos desse território como "infiltrados".
"As ordens mudam a definição de infiltrados, e de fato, se aplicam a todos que se encontrem na Cisjordânia e não tenham uma permissão israelense, embora não defina o que Israel considera como permissão válida", declaram.
A ONG acrescenta que a grande maioria dos habitantes da Cisjordânia, onde moram 2,5 milhões de habitantes, nunca procurará nenhum tipo de permissão para morar ali.
As organizações denunciam que a atual política será empregada inicialmente com os palestinos que se encontram na Cisjordânia e que Israel quer transferí-la para a Faixa de Gaza, apesar do fato de que muitos deles nasceram na Cisjordânia ou se instalaram ali de forma legal.
Também tenta expulsar estrangeiros casados com palestinos da Cisjordânia que estão no exterior, situação que afeta dezenas de milhares pessoas.
"Em todo caso, a definição de infiltrado expõe o indivíduo a penas de entre três e sete anos de prisão e poderia a princípio ser aplicada a qualquer pessoa que o Exército considere, incluindo israelenses e internacionais que estejam presentes na Cisjordânia", assegura o comunicado.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Israel libera embargo em caso de jornalista acusada de espionagem
sexta-feira, 26 de março de 2010
Levantamento inédito revela 57 mil imóveis israelenses na Cisjordânia
Um levantamento inédito realizado por um instituto de pesquisa israelense revela que há pelo menos 57.309 imóveis de colonos ou do governo israelenses nos territórios palestinos ocupados na Cisjordânia.
São 32.711 apartamentos, 22.997 casas, 187 shopping centers, 127 sinagogas, 717 instalações industriais, 15 salões de festas, 344 jardins de infância e 211 escolas.
Instituto Macro |
Levantamento mostra que há pelo menos 57.309 imóveis de colonos ou do governo israelenses em território na Cisjordânia ocupada |
Cerca de 500 mil cidadãos israelenses moram em assentamentos nos territórios ocupados, 300 mil deles na Cisjordânia e 200 mil em Jerusalém Oriental, que não foi mapeada.
A pesquisa foi realizada pela instituto de economia política Macro, que usou imagens de satélite pra registrar todos os assentamentos.
Custos
De acordo com o instituto, o custo direto da construção dos assentamentos para o governo de Israel foi de cerca de US$ 17 bilhões --valor que não inclui os gastos com a segurança dos complexos.
De acordo com o diretor do instituto, Robi Nathanson, "a maioria dos assentamentos é atrativa para os israelenses por razões econômicas".
Em entrevista ao site de noticias do jornal "Yediot Ahronot", Nathanson afirmou que "os governos de Israel criaram condições confortáveis para a colonização na Cisjordânia".
Nathanson explicou que os preços dos imóveis na Cisjordânia são "especialmente baixos", e os colonos desfrutam de "vias de acesso confortáveis para as grandes cidades (de Israel) que lhes possibilitam trabalhar dentro das fronteiras do Estado de Israel".
Um apartamento no grande bloco de assentamentos de Gush Etzion, a apenas 15 minutos de Jerusalém, pode custar menos de um quarto de preço de um apartamento semelhante na cidade.
A razão para o custo bem mais baixo dos imóveis nesses locais é o valor do terreno --que é considerado o componente mais caro no custo dos imóveis em Israel, pela alta densidade populacional.
Outra razão para o preço baixo são os amplos subsídios dados pelo governo israelense à construção na Cisjordânia, como parte de uma política de estímulo para que os cidadãos israelenses se mudem para lá.
As estradas asfaltadas que servem os colonos cobrem uma área de 1,02 milhão de metros quadrados.
Barreira
Instituto Macro |
Entre os imóveis estão 32.711 apartamentos, 22.997 casas, 187 shopping, 127 sinagogas, 717 instalações industriais e 15 salões |
Os pesquisadores também afirmam que, desde 2004, o governo de Israel passou a dar preferência à construção de assentamentos que ficam do lado oeste da barreira israelense na Cisjordânia, de acordo com o plano, já manifestado desde o governo do ex-primeiro-ministro Ariel Sharon, de anexar esses territórios a Israel.
Nos últimos seis anos, assentamentos do lado leste da barreira receberam menos investimentos por parte do governo, pois de acordo com a avaliação das lideranças israelenses, esses territórios provavelmente serão devolvidos aos palestinos quando houver um acordo de paz.
A barreira construída por Israel na Cisjordânia, formada por muros e cercas, tem um traçado que atravessa o território palestino, anexando, na prática, cerca de 15% das terras ao lado israelense.
De acordo com o governo israelense a barreira não foi construída para anexar terras, mas sim por razões de segurança e para impedir a entrada de homens-bomba palestinos no território israelense.
O Conselho da Judeia e Samaria, principal organização que representa os colonos, acusou o instituto Macro de ser "um grupo de esquerda não-confiável".
De acordo com porta-vozes do Macro, "trata-se de um instituto acadêmico, apolítico e independente".