domingo, 27 de setembro de 2009

27/09/2009
Israel demands PA drop war crimes suit at The Hague
By Amos Harel and Avi Issacharoff, Haaretz Correspondent

Tensions are mounting between Israel and the Palestinian Authority following Ramallah's call on the International Court at The Hague to examine claims of "war crimes" that the IDF allegedly committed during Operation Cast Lead in the Gaza Strip. The issue is already weighing in on the relations between the leadership of Israel's defense and security establishment with their counterparts in the West Bank, and is part of a growing list of Israeli complaints about the behavior of PA officials.

Meanwhile, Israel has warned the Palestinian Authority that it would condition permission for a second cellular telephone provider to operate in the West Bank - an economic issue of critical importance to the PA leadership - on the Palestinians withdrawing their request at the International Court.

(...)
Fonte:
http://haaretz.com/hasen/spages/1117296.html


Extorsão israelense: Israel exige que Autoridade Palestina retire o pedido de investigação feita à Corte Internacional de Justiça contra crimes de guerra cometidos durante a última guerra em Gaza. Caso contrário, Israel não irá autorizar a instalação de uma segunda empresa de telefonia celular nos territórios palestinos ocupados.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Sindicatos do Reino Unido aprovam resolução de apoio ao boicote contra Israel

UK trade unions overwhelmingly pass boycott vote


"In a landmark decision, Britain's trade unions have voted overwhelmingly to commit to build a mass boycott movement, disinvestment and sanctions on Israel for a negotiated settlement based on justice for Palestinians.

The motion was passed at the 2009 TUC Annual Congress in Liverpool today (17 September), by unions representing 6.5 million workers across the UK. (...)"

Continua: http://electronicintifada.net/v2/article10781.shtml


Tradução: Em uma decisão histórica, sindicatos britânicos votaram massivamente uma resolução que os compromete à construção de um movimento em massa de boicote, não investimento e sanções contra Israel por uma negociação israelense que seja justa para com os palestinos.

A moçao foi aprovada no Congresso Anual de Sindicatos em Liverpool no dia 17 de setembro, por sindicatos que representam seis mihões e meio de trabalhadores no Reino Unido. (...)

Corte Penal Internacional planeja investigar, processar e julgar oficial do Exército de Israel

24/09/2009

O tenente-coronel israelense David Benjamin pode vir a ser julgado pela Corte Penal Internacional. Embora esteja aposentado, D. Benjamin trabalhou como consultor jurídico das forças armadas de Israel durante a última guerra em Gaza e declarou em uma entrevista que "nós trabalhamos intimamente com o planejamento, incluindo autorizando que alvos poderiam ser atacados, qual material - tudo passou por nós".

A Corte Penal Internacional nunca processou israelenses pois Israel não é signatário do Tratado de Roma, de 2002, que fundou o Tribunal. Desta forma, a Corte não teria jurisdição sobre israelenses. Mas no presente caso, D. Benjamin tem dupla cidadania: uma sul-africana, onde nasceu, e outra israelense, onde mora atualmente. Como a África do Sul é signatária do tratado, a Corte pode julgá-lo.

O responsável pela acusação na Corte Penal Internacional, o argentino Luis Moreno-Ocampo declarou esta semana que está convencido de que o tribunal tem autoridade para julgar D. Benjamin.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Livro escolar israelense é censurado por apresentar versão palestina da Guerra de 1948

22/09/2009

Israeli textbook under review for giving Palestinian version of 'nakba'

By Or Kashti, Haaretz Correspondent - Fonte: Haaretz -
http://haaretz.com/hasen/spages/1116086.html


O livro escolar em hebraico voltado para estudantes da 11a e 12 série, de título "Nacionalismo: construindo um Estado no Oriente Médio" está sendo "revisado" pelo Ministério da Educação por apresentar a perspectiva palestina da Guerra de 1948, chamada de Nakba (Tragédia ou Catástrofe) pelos palestinos (por resultar na expulsão de entre 700.000-800.000 palestinos), mas celebrada como a independência israelense.

O livro, longe de ser parcial, apresenta lado a lado as perspectivas judaico-israelenses e árabe-palestinas e, mesmo assim, está sendo "revisado", por exigência do Ministério da Educação.

Não é a primeira investida israelense contra o direito à memória da Nakba. Em maio de 2009, o partido de Avigdor Lieberman, ministro de relações exteriores de Israel, chamado de Yisrael Beitenu (Israel nosso lar) propôs uma lei banindo a memória dos árabes-israelenses e lembrança do dia como luto (os árabes com cidadania israelense já somam 20% da população de Israel) e punindo com até três anos de prisão aqueles que tomarem partes nestes eventos. A notícia pode ser lida aqui (inglês): http://www.haaretz.com/hasen/spages/1085588.html

Outros materiais relevantes:

KHALIDI, Walid. Plan Dalet: The Zionist Master Plan for the Conquest of Palestine. Middle East Forum, 37(9), 22-28, (November 1961). http://www.jstor.org/pss/2537591

KHALIDI, Walid. Why did the Palestinians left? - http://ipsnewsite.mysite4now.com/enakba/exodus/Khalidi,%20Why%20Did%20the%20Palestinians%20Leave.pdf

MIGUEL, Vinicius Valentin Raduan. Desaparecendo com um país - http://www.socialismo.org.br/portal/internacional/38-artigo/1047-desaparecendo-com-um-pais

MIGUEL, Vinicius Valentin Raduan. A guerra que não terminou - http://www.socialismo.org.br/portal/internacional/38-artigo/937-15-de-maio-de-1948-a-guerra-que-nao-terminou-

MORRIS, Benny. Righteous Victims: A History of the Zionist-Arab Conflict. London: Vintage, 2001.

PAPPE, Ilan. The ethnic cleansing of Palestine. Oxford: Oneworld Publications, 2007.





domingo, 20 de setembro de 2009

Casamentos inter-raciais? Não em Israel!

Sep 18, 2009 3:11 | Updated Sep 18, 2009 8:20
'Protecting' Jewish girls from Arabs

"Protegendo" garotas judias de árabes

Toda noite, um grupo de 35 voluntários judeus-israelenses sai às ruas de Jerusalém para dar conta de um crescente problema: o namoro de mulheres judias com homens árabes. O grupo Eish L'Yahadut (Fogo pelo Judaísmo) tenta desencorajar estas mulheres a terem relacionamentos.

"O nosso objetivo é entrar em contato com essas garotas e explicar para elas os perigos com os quais estão se envolvendo", declarou Moshe (31 anos), um membro do grupo. Ele disse que "nossa missão não é contra os árabes, mas a proteção das mulheres judias".

Fonte:
http://www.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1253198149221&pagename=JPost/JPArticle/ShowFull
Jerusalém Post

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Israel (novamente) acusado de crimes de guerras. Agora por investigação especial da ONU.

O agora relatório da ONU, com 575 páginas e liderado por Richard Goldstone pode ser lido em http://www2.ohchr.org/english/bodies/hrcouncil/specialsession/9/docs/UNFFMGC_Report.pdf

Richard Goldstone é um judeu sul-africano, famoso por ter atuado como advogado e alcançado a posição de juíz na Suprema Corte da África do Sul, bem como sua atuação no ensino, pesquisa e militância em favor dos direitos humanos. Não é a primeira vez que Israel é acusado de crimes de guerra por conta de sua última guerra em Gaza.

Richard Falk, judeu-estadunidense, professor de Direito Internacional e que atualmente é relator especial da ONU para os Territórios Palestinos Ocupados acusou Israel de crimes de guerra em artigo ao jornal The Nation - http://www.thenation.com/doc/20090112/falk . Em relatório de fevereiro de 2009 para o Conselho de Direitos Humanos da ONU, Falk criticou severamente Israel pela ilegalidade de sua guerra. Seu relatório pode ser lido aqui http://daccessdds.un.org/doc/UNDOC/GEN/G09/122/19/PDF/G0912219.pdf?OpenElement

A Anistia Internacional (AI) já havia divulgado relatório (2 de julho de 2009) em que denunciava Israel e Hamas por cometerem crimes de guerra. O relatório da AI, intitulado "22 dias de morte e destruição pode ser lido abaixo:

Inglês - http://www.amnesty.org/en/library/asset/MDE15/015/2009/en/8f299083-9a74-4853-860f-0563725e633a/mde150152009en.pdf

Espanhol - http://www.amnesty.org/en/library/asset/MDE15/015/2009/en/ab9d8f04-db54-4bbc-921f-c2f45a84c62c/mde150152009spa.pdf

Outra organização de advocacia de direitos humanos, a Human Rights Watch fez diversos relatórios baseados em investigações em que aponta crimes de guerra cometidos por Israel e pelo Hamas. Violações cometidas por organizações palestinas:

Relatório sobre os danos causados em palestinos por mísseis disparados por organizações militantes palestinas: http://www.hrw.org/sites/default/files/reports/ioptqassam0809webwcover.pdf

Relatório "Chuva de fogo - o uso ilegal de fósforo branco por Israel": http://www.hrw.org/sites/default/files/reports/iopt0309webwcover.pdf

Relatório "Precisamente errados - civis em Gaza mortos por ataques de aviões não tripulados": http://www.hrw.org/sites/default/files/reports/iopt0609webwcover_0.pdf

Relatório "Mortos sob bandeiras brancas - o assassinato de palestinos na Guerra em Gaza": http://www.hrw.org/sites/default/files/reports/ioptwf0809webwcover_1.pdf

17/09/2009

UN report: Gaza water supply on verge of collapse

y Zafrir Rinat, Haaretz Correspondent

Bhttp://haaretz.com/hasen/spages/1115260.html

he water supply in the Gaza Strip is on the very of collapse due to

Tpollution that has been worsened by damage to infrastructure during Operation Cast Lead, according to a United Nations Environment Program report released Tuesday. (...)

aza's population faces severe health problems due to the decline in drinking- water quality, such as the so-called "blue baby syndrome" in which babies' blood is damaged by exposure to nitrate compounds in waste. The babies become cyanotic, which causes their skin to take on a blue tinge, and to suffer from respiratory and intestinal problems.

G---
Relatório da ONU: fontes de água em Gaza a beira do colapso

s fontes de água em Gaza estão a beira do colapso devido à poluição, situação que foi agravada pelos danos à infraestrutura da região durante a Operação Cast Lead, de acordo com o Programa Ambiental da ONU, em relatório divulgado terça-feira.

A
..) A população de Gaza enfrenta severos problemas de saúde devido ao declínio da situação de água potável, como a chamada "síndrome do bebê azul", que causa danos ao sangue de bebês que se tornam cianóticos (uma coloração azul da pele e mucosas devido à problemas de oxigenação no sangue) em decorrência da exposição a compostos de nitrato no lixo. Os bebês, cianóticos, tem a pele tomada por uma azul e sofrem de problemas respiratórios e intestinais.
(
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Missão da ONU acusa Israel de castigar população da faixa de Gaza

da Folha Online

15/09/2009 - 13h21

Uma comissão do Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) acusou Israel de ter cometido crimes de guerra na grande operação lançada pelo Estado no território palestino da faixa de Gaza, entre dezembro e janeiro passados. O documento traz diversas denúncias contra militares israelenses, porém pondera que o lançamento de foguetes pelos insurgentes palestinos --que motivaram a operação, segundo o governo de Israel-- também configura crime de guerra.

Leia a íntegra do relatório da ONU (em inglês)

O relatório, apresentado em Nova York pelo juiz sul-africano Richard Goldstone, o presidente da missão de quatro pessoas que foi encarregada da investigação, afirma que a operação da Israel foi contra "o povo de Gaza em conjunto" e seguiu "uma política de castigo".

"Israel não adotou as precauções requeridas pelo direito internacional para limitar o número de civis mortos ou feridos nem os dados materiais", acrescentou. O documento afirma que o disparo de fósforo branco --que causa queimaduras severas e problemas respiratórios- e o uso de artilharia altamente explosiva foram violações à lei humanitária.

Ali Ali/Efe
Meninos palestinos caminham entre escombros de edifício destruído na ofensiva de Israel contra a faixa de Gaza
Meninos palestinos caminham entre escombros de edifício destruído na ofensiva de Israel contra a faixa de Gaza

No seu levantamento, os funcionários da ONU observam ainda que os militares israelenses usaram 'a força de maneira desproporcional' contra civis palestinos, com o bombardeio de armazéns de alimentos, zonas residenciais, fábricas e equipamento de tratamento de água. "Pelos fatos analisados, a missão acha que essas destruições tinham como objetivo negar a subsistência da população civil."

Como exemplos a missão cita um ataque à localidade de Zeitoun, no sul da Cidade de Gaza, contra um imóvel no qual os próprios soldados israelenses tinham colocado civis palestinos e outros sete casos de civis palestinos baleados ao deixar as suas casas correndo em busca de abrigo. Essas vítimas, ainda segundo o relatório, frequentemente levavam bandeiras brancas e, às vezes, agiram sob instrução dos israelenses.

O relatório traz o testemunho de um oficial de inteligência palestino, de 39 anos, segundo o qual ele foi obrigado a andar à frente dos militares israelenses enquanto eles revistavam sua casa e a ficar de cuecas na frente dos soldados ao lado do filho, que foi obrigado a ficar nu.

"Se levarmos em conta o planejamento que ocorreu e o uso da melhor tecnologia disponível para executar esses planos, além da declaração do Exército israelense de que não existiram erros, a missão conclui que os incidentes e os padrões de conduta analisados no relatório são o resultado de decisões políticas deliberadas", acusa a missão da ONU.

O texto --que possui 575 páginas-- afirma que Israel "cometeu crimes de guerra e, possivelmente, contra a humanidade", mas também afirma existirem provas de que os grupos armados palestinos cometeram esses mesmos crimes ao disparar foguetes contra as cidades do sul de Israel sem distinguir entre alvos civis e militares.

Quase 1.400 palestinos e 13 israelenses morreram durante os enfrentamentos, entre 28 de dezembro de 2008 e 18 de janeiro, quando Israel invadiu Gaza com o argumento de tentar deter o lançamento de mísseis, por parte do Hamas, contra seu território.

Outro lado

O governo de Israel, que se recusou a colaborar com a investigação da ONU, criticou o que considera uma predisposição da missão a atacar o Estado hebraico, mas afirmou que "lerá todo o relatório com cuidado".

"O mandato da missão e a resolução que a estabeleceu previram o resultado de qualquer investigação; deu legitimidade à organização terrorista do Hamas e desconsiderou a tática deliberada do Hamas de usar civis palestinos para encobrir ataques terroristas", afirmou o Ministério de Relações Exteriores de Israel, em comunicado enviado à missão israelense situada na ONU de Genebra.

O comunicado ressalta que Israel já examinou mais de cem denúncias de más condutas das forças durante a operação em Gaza e que elas já resultaram em 23 investigações criminais.

Com Efe, France Presse e Associated Press


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u624207.shtml

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Terrorismo judeu - puro e simples


Foto de Tess Scheflan; Fonte: Haaretz - Local do incidente


Terrorista judeu atirou ferindo dois palestinos em Jerusalém Ocupada hoje (11 de setembro de 2009). Uma das vítimas é um adolescente de 13 anos e outra é um adulto de 40 anos.

O terrorista judeu é um militar de 20 anos que estava fora de serviço. Como sempre, o terrorista alegou que estava agindo em legítima defesa ao ter sido atacado por palestinos.

A pergunta deveria ser: o que um soldado israelense faz em uma cidade palestina? Simples: é um soldado de uma força de ocupação. Repelir a ocupação por meios pacíficos e violentos é um direito dos povos.


quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Theory / Teoria

The Clash of Ignorance

by Edward W. Said - October 4, 2001 - The Nation

http://www.thenation.com/doc/20011022/said

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O choque de ignorâncias

Por Edward W. Said (Tradução de Clara Allain) - 17 de outubro de 2001 - Folha de São Paulo


domingo, 6 de setembro de 2009

O ataque às equipes médicas

De acordo com Mutasim Awad diretor de Direito Internacional Humanitário do Comitê Palestino da Cruz Vermelha, há "um atraso ou impedimento do acesso aos pacientes em Jerusalém de forma diária". Ainda segundo Awad, durante a guerra em Gaza, 16 profissionais de saúde palestinos foram mortos, mais de 30 feridos e dúzias de clínicas, hospitais e centros médicos bombardeados.

Desde 2000, 17 membros do Crescente Vermelho (o comitê nacional palestino da Cruz Vermelha) foram assassinados, 250 feridos, 80 presos, 170 ambulâncias foram danificadas e 36 ambulâncias completamente destruídas por Israel.

O Secretariado da ONU para Coordenação de Assuntos Humanitários declarou em seu relatório de agosto que durante o mês de trabalho de julho, membros da ONU registraram um total de 77 acessos "atrasados" e totalmente negados por Israel, afetando 716 membros de suas equipes. Como resultado, a ONU perdeu 527 horas de trabalho, o que é equivalente a 70 dias de trabalho da ONU.

Israel aprova expansão de assentamentos

06/09/2009 - 19h26


O governo israelense aprovou neste domingo os planos do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu de construir centenas de novas casas e apartamentos em assentamentos judaicos na Cisjordânia, apesar da forte oposição dos Estados Unidos.

Segundo a mídia israelense, o projeto pode incluir a construção de até 700 mil novas residências nos assentamentos.

Na sexta-feira, o governo americano pediu a Israel que abandonasse os planos de construção na Cisjordânia, pelo bem das negociações de paz no Oriente Médio.

O secretário de imprensa da Casa Branca, Robert Gibbs, explicou a posição dos Estados Unidos sobre a questão: "Como o presidente disse no passado, os Estados Unidos não aceitam a legitimidade da contínua expansão dos assentamentos e pedimos que isso pare".

Ações como esta tornam "mais difícil" para a Casa Branca "criar" o clima para o diálogo, disse Gibbs.

As novas residências na Cisjordânia se somam a outras 2.500 unidades atualmente sendo construídas em Jerusalém Oriental, a área que os palestinos pretendiam declarar como capital de um futuro Estado.

Mas Israel quer continuar as construções para permitir o que chama de "crescimento natural" das comunidades nesses locais e se recusa a suspender as obras em Jerusalém Oriental.

Um porta-voz do grupo palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, disse neste domingo que a continuação das construções nos assentamentos israelenses prova que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fracassou nas suas tentativas de mediação.

Os palestinos condicionam a retomada das negociações de paz à suspensão de todas as construções em assentamentos judaicos.

O negociador palestino Saeb Erekat afirmou que os planos de construir novas residências prejudicam os esforços de ressuscitar o processo de paz.

A expectativa é de que o assunto seja discutido no encontro entre Binyamin Netanyahu e o enviado especial dos Estados Unidos para o Oriente Médio, George Mitchell, na semana que vem.

Cerca de 500 mil judeus vivem em mais de 100 assentamentos construídos desde a ocupação israelense da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental, em 1967. Os assentamentos são considerados ilegais pelas leis internacionais, mas Israel questiona esta noção.

sábado, 5 de setembro de 2009

05/09/2009
Doctor: 90% of war casualties at Gaza hospital were civilians

O médico norueguês Mads Gilbert, membro do Comitê Norueguês de Ajuda, uma organização humanitária que atua com ações voltadas à saúde estava em Gaza atuando com ajuda humanitária no hospital de Shifa, na cidade de Gaza durante a última guerra.

Ele publicou um livro de mais de 300 páginas intitulado "Eu em Gaza" contando sua experiência de médico voluntário na Palestina, onde trabalha há mais de 20 anos. No livro ele declara que entre 80-90% dos pacientes atendidos com ferimentos ou mortos recebidos eram civis
.


Fonte: http://haaretz.com/hasen/spages/1112493.html


05/09/2009

IDF filmed aiming tear gas at Al-Jazeera reporter in West Bank
By Haaretz Service
Exército de Israel é filmado atirando granada de gás em repórter da Al-Jazeera na Cisjordânia [durante cobertura de protesto contra o muro do Apartheid, muro já condenado pela Corte Internacional de Justiça em 2004]
Fonte:
http://haaretz.com/hasen/spages/1112501.html