domingo, 6 de setembro de 2009

O ataque às equipes médicas

De acordo com Mutasim Awad diretor de Direito Internacional Humanitário do Comitê Palestino da Cruz Vermelha, há "um atraso ou impedimento do acesso aos pacientes em Jerusalém de forma diária". Ainda segundo Awad, durante a guerra em Gaza, 16 profissionais de saúde palestinos foram mortos, mais de 30 feridos e dúzias de clínicas, hospitais e centros médicos bombardeados.

Desde 2000, 17 membros do Crescente Vermelho (o comitê nacional palestino da Cruz Vermelha) foram assassinados, 250 feridos, 80 presos, 170 ambulâncias foram danificadas e 36 ambulâncias completamente destruídas por Israel.

O Secretariado da ONU para Coordenação de Assuntos Humanitários declarou em seu relatório de agosto que durante o mês de trabalho de julho, membros da ONU registraram um total de 77 acessos "atrasados" e totalmente negados por Israel, afetando 716 membros de suas equipes. Como resultado, a ONU perdeu 527 horas de trabalho, o que é equivalente a 70 dias de trabalho da ONU.

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