quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Curiosidade Histórica
domingo, 22 de novembro de 2009
Israel impede a saída de advogados de Direitos Humanos de Gaza
Cresce desigualdade entre árabes e judeus em Israel, diz relatório
Um relatório publicado pela ONG israelense Sikui apontou um crescimento da desigualdade entre cidadãos árabes e judeus de Israel nas áreas de saúde, moradia, trabalho e bem-estar social.
O relatório compara o investimento público destinado às duas populações e conclui que, de 2007 a 2008, a diferença em favor da população judaica aumentou em 2,8%.
De acordo com o relatório, em todos os parâmetros sociais, exceto na área da educação, existe uma tendência clara de aumento da desigualdade.
Um dos diretores da Sikui ("Chance", em tradução livre), Ron Gerlitz, disse que "as diferenças são alarmantes e aumentam a cada ano que passa; é necessário agir imediatamente para reduzi-las".
"Se o governo continuar agindo como age agora, as diferenças vão continuar aumentando. Os filhos dos cidadãos árabes crescem em casas mais pobres, suas escolas têm orçamentos menores e eles têm menos chances de estudar em uma universidade, não conseguem bons empregos e assim a pobreza se eterniza."
"Uma discriminação tão gritante não é saudável para a sociedade, a situação é perigosa e explosiva", advertiu Gerlitz.
Assistentes sociais
Na área do bem-estar social, a diferença entre os investimentos nas duas populações é particularmente alta e chega a 50%.
Cada assistentes social que trabalham em cidades árabes atende em média 500 pessoas. Já nas cidades de maioria judaica, o número de atendidos é de 330.
Na área da habitação as diferenças também são significativas. Em 2008 o Ministério da Habitação iniciou 13 vezes mais construções públicas para moradia da população judaica.
Os cidadãos árabes de Israel também sofrem com índices maiores de mortalidade infantil, em comparação com a maioria judaica.
Na população árabe o índice de mortes de recém-nascidos é de oito entre 1.000, já na população judaica o índice é de 3.2.
A única área na qual o relatório registrou uma diminuição das diferenças entre as duas populações é a da educação.
Os pesquisadores chegaram à conclusão de que, no ano de 2008, houve uma ligeira redução das diferenças entre as duas populações. Mas eles afirmam que o nível da educação para os alunos árabes "ainda é muito mais baixo do que para os alunos judeus".
Segundo os pesquisadores, em 2008 houve uma melhora significativa no número de crianças árabes, na faixa etária de 3-4 anos, que foram integradas no sistema de Educação.
Porem, a ONG adverte que houve uma piora significativa no número de alunos árabes que conseguem obter o diploma de conclusão dos estudos secundários, de 49% em 2007 para 32% em 2008.
Tendencioso
O diretor-geral do ministério do Bem Estar Social, Nahum Itzkovitz, afirmou que "o relatório da Sikui é tendencioso e apresenta dados incorretos".
"O governo vem fazendo esforços para reduzir as diferenças entre as duas populações e elas estão diminuindo", disse Itzkovitz à rádio estatal israelense.
"Recentemente aumentamos o numero de assistentes sociais para atender a população árabe", acrescentou.
Segundo o advogado Ali Haider, diretor da Sikui, os dados indicam que durante muitos anos os governos de Israel "ignoraram as necessidades da população árabe".
Fonte: Folha Online - http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u655180.shtml
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Empregadores judeu-israelenses preferem não contratar árabes
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Study: Israeli employers prefer not to hire Arabs | |||||
By Dana Weiler-Polak, Haaretz Correspondent |
domingo, 8 de novembro de 2009
Militantes da África do Sul: Israel é pior que o apartheid
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Twilight Zone / 'Worse than apartheid' | |||||
By Gideon Levy |
'Worse than apartheid'
Twilight Zone / 'Worse than apartheid' | |
By Gideon Levy |
"The apartheid regime viewed the blacks as inferior; I do not think the Israelis see the Palestinians as human beings at all. How can a human brain engineer this total separation, the separate roads, the checkpoints? What we went through was terrible, terrible, terrible - and yet there is no comparison. Here it is more terrible. We also knew that it would end one day; here there is no end in sight. The end of the tunnel is blacker than black. (...)
Habitação pública? Não se seu parceiro é palestino.
Public housing? Not if your partner is Palestinian | |
By Dana Weiler-Polack |
domingo, 1 de novembro de 2009
Would Israel arrest a Jewish terrorist with only Arab victims? / Iria Israel prender um terrorista judeu que teve apenas vítimas árabes?
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Mais sobre recursos hídricos
Report: Palestinians denied water (27/10/2009)
ISRAEL RATIONS PALESTINIANS TO TRICKLE OF WATER (27/10/2009)
Anistia Internacional acusa Israel de negar acesso à água potável aos palestinos
A organização de direitos humanos Anistia Internacional (AI) acusou o governo de Israel de negar aos palestinos o acesso livre à água potável, ao manter um controle total sobre os recursos hídricos compartilhados e seguir políticas discriminatórias.
Em um relatório divulgado nesta quarta-feira, a AI afirma que Israel restringe sem razão a disponibilidade de água nos territórios ocupados da Cisjordânia. No caso da Faixa de Gaza, o bloqueio israelense teria levado o sistema de fornecimento de água e esgoto a um "ponto crítico".
No documento, de 112 páginas, a Anistia sugere que Israel utiliza mais de 80% da água procedente do Aquífero da Montanha, um aquífero subterrâneo partilhado com os palestinos, que, por sua vez, só têm acesso a 20% do total.
Segundo a organização, por essa razão, o consumo médio de água entre os palestinos é de 70 litros por dia, comparados com 300 litros entre os israelenses. A organização ressalta que há casos em que palestinos consomem apenas 20 litros de água por dia - a quantidade mínima recomendada em casos de emergências humanitárias.
Além disso, o documento sugere ainda que cerca de 180 mil palestinos que vivem em áreas rurais não têm acesso à água corrente e o Exército israelense proibiria com frequência a coleta de água da chuva. Em contraste, o relatório destaca que os israelenses que vivem na Cisjordânia possuem grandes fazendas de irrigação, jardins luxuosos e grandes piscinas.
"Israel só permite aos palestinos o acesso a uma parte dos recursos hídricos compartilhados, que se encontra em sua maioria na Cisjordânia ocupada, enquanto os assentamentos israelenses ilegais recebem praticamente provisão ilimitada", explica Donatela Rovera, investigadora sobre Israel da AI.
Governo
Segundo a organização, o governo de Israel proíbe que palestinos perfurem poços e ainda foi responsável pela destruição de cisternas e pelo fechamento de tanques de água.
"A água é uma necessidade básica e um direito, mas para muitos palestinos, obter quantidades baixas e de pouca qualidade apenas para a sobrevivência se tornou um luxo que eles mal conseguem pagar", disse Rovera.
"Israel precisa encerrar essas políticas discriminatórias e imediatamente levantar as restrições que impõe ao acesso à agua entre os palestinos", afirmou a investigadora.
O governo de Israel nega as acusações feitas pela organização e afirmou que o relatório está incorreto.
De acordo com o porta-voz Mark Regev, os palestinos têm mais acesso à água do que o previsto no acordo de Oslo, da década de 90.
Regev acusa ainda os palestinos de não administrarem os recursos hídricos de maneira adequada e rejeitou que o governo tenha proibido a perfuração de poços.
27/10/2009
Fonte: O Globo - http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/10/27/anistia-acusa-israel-de-negar-acesso-agua-potavel-aos-palestinos-914382597.asp
28/10/2009 Amnesty International: Israel curbing water to Palestinians By Reuters
Human rights group Amnesty International said in a report published Tuesday that Israeli restrictions prevented Palestinians from receiving enough water in the West Bank and Gaza Strip.
The report said Israel's daily water consumption per capita was four times higher than that in the Palestinian territories.
"Water is a basic need and a right, but for many Palestinians obtaining even poor-quality, subsistence-level quantities of water has become a luxury that they can barely afford," said Amnesty official Donatella Rovera. (...)
Amnesty said water consumption in Israel was 300 liters a day per person and 70 liters a day in the West Bank and Gaza Strip.
(...)
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Israel cai no ranking mundial de liberdade de imprensa
domingo, 27 de setembro de 2009
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Israel demands PA drop war crimes suit at The Hague | |||||
By Amos Harel and Avi Issacharoff, Haaretz Correspondent Tensions are mounting between Israel and the Palestinian Authority following Ramallah's call on the International Court at The Hague to examine claims of "war crimes" that the IDF allegedly committed during Operation Cast Lead in the Gaza Strip. The issue is already weighing in on the relations between the leadership of Israel's defense and security establishment with their counterparts in the West Bank, and is part of a growing list of Israeli complaints about the behavior of PA officials. Meanwhile, Israel has warned the Palestinian Authority that it would condition permission for a second cellular telephone provider to operate in the West Bank - an economic issue of critical importance to the PA leadership - on the Palestinians withdrawing their request at the International Court. (...) Fonte: http://haaretz.com/hasen/spages/1117296.html Extorsão israelense: Israel exige que Autoridade Palestina retire o pedido de investigação feita à Corte Internacional de Justiça contra crimes de guerra cometidos durante a última guerra em Gaza. Caso contrário, Israel não irá autorizar a instalação de uma segunda empresa de telefonia celular nos territórios palestinos ocupados. |
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Sindicatos do Reino Unido aprovam resolução de apoio ao boicote contra Israel
Corte Penal Internacional planeja investigar, processar e julgar oficial do Exército de Israel
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Livro escolar israelense é censurado por apresentar versão palestina da Guerra de 1948
domingo, 20 de setembro de 2009
Casamentos inter-raciais? Não em Israel!
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Israel (novamente) acusado de crimes de guerras. Agora por investigação especial da ONU.
O agora relatório da ONU, com 575 páginas e liderado por Richard Goldstone pode ser lido em http://www2.ohchr.org/english/bodies/hrcouncil/specialsession/9/docs/UNFFMGC_Report.pdf
Richard Goldstone é um judeu sul-africano, famoso por ter atuado como advogado e alcançado a posição de juíz na Suprema Corte da África do Sul, bem como sua atuação no ensino, pesquisa e militância em favor dos direitos humanos. Não é a primeira vez que Israel é acusado de crimes de guerra por conta de sua última guerra em Gaza.
Richard Falk, judeu-estadunidense, professor de Direito Internacional e que atualmente é relator especial da ONU para os Territórios Palestinos Ocupados acusou Israel de crimes de guerra em artigo ao jornal The Nation - http://www.thenation.com/doc/20090112/falk . Em relatório de fevereiro de 2009 para o Conselho de Direitos Humanos da ONU, Falk criticou severamente Israel pela ilegalidade de sua guerra. Seu relatório pode ser lido aqui http://daccessdds.un.org/doc/UNDOC/GEN/G09/122/19/PDF/G0912219.pdf?OpenElement
A Anistia Internacional (AI) já havia divulgado relatório (2 de julho de 2009) em que denunciava Israel e Hamas por cometerem crimes de guerra. O relatório da AI, intitulado "22 dias de morte e destruição pode ser lido abaixo:
Outra organização de advocacia de direitos humanos, a Human Rights Watch fez diversos relatórios baseados em investigações em que aponta crimes de guerra cometidos por Israel e pelo Hamas. Violações cometidas por organizações palestinas:
Relatório sobre os danos causados em palestinos por mísseis disparados por organizações militantes palestinas: http://www.hrw.org/sites/default/files/reports/ioptqassam0809webwcover.pdf
Relatório "Precisamente errados - civis em Gaza mortos por ataques de aviões não tripulados": http://www.hrw.org/sites/default/files/reports/iopt0609webwcover_0.pdf
Relatório "Mortos sob bandeiras brancas - o assassinato de palestinos na Guerra em Gaza": http://www.hrw.org/sites/default/files/reports/ioptwf0809webwcover_1.pdf
A
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Missão da ONU acusa Israel de castigar população da faixa de Gaza
da Folha Online
15/09/2009 - 13h21
Uma comissão do Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) acusou Israel de ter cometido crimes de guerra na grande operação lançada pelo Estado no território palestino da faixa de Gaza, entre dezembro e janeiro passados. O documento traz diversas denúncias contra militares israelenses, porém pondera que o lançamento de foguetes pelos insurgentes palestinos --que motivaram a operação, segundo o governo de Israel-- também configura crime de guerra.
Leia a íntegra do relatório da ONU (em inglês)
O relatório, apresentado em Nova York pelo juiz sul-africano Richard Goldstone, o presidente da missão de quatro pessoas que foi encarregada da investigação, afirma que a operação da Israel foi contra "o povo de Gaza em conjunto" e seguiu "uma política de castigo".
"Israel não adotou as precauções requeridas pelo direito internacional para limitar o número de civis mortos ou feridos nem os dados materiais", acrescentou. O documento afirma que o disparo de fósforo branco --que causa queimaduras severas e problemas respiratórios- e o uso de artilharia altamente explosiva foram violações à lei humanitária.
Ali Ali/Efe | ||
Meninos palestinos caminham entre escombros de edifício destruído na ofensiva de Israel contra a faixa de Gaza |
No seu levantamento, os funcionários da ONU observam ainda que os militares israelenses usaram 'a força de maneira desproporcional' contra civis palestinos, com o bombardeio de armazéns de alimentos, zonas residenciais, fábricas e equipamento de tratamento de água. "Pelos fatos analisados, a missão acha que essas destruições tinham como objetivo negar a subsistência da população civil."
Como exemplos a missão cita um ataque à localidade de Zeitoun, no sul da Cidade de Gaza, contra um imóvel no qual os próprios soldados israelenses tinham colocado civis palestinos e outros sete casos de civis palestinos baleados ao deixar as suas casas correndo em busca de abrigo. Essas vítimas, ainda segundo o relatório, frequentemente levavam bandeiras brancas e, às vezes, agiram sob instrução dos israelenses.
O relatório traz o testemunho de um oficial de inteligência palestino, de 39 anos, segundo o qual ele foi obrigado a andar à frente dos militares israelenses enquanto eles revistavam sua casa e a ficar de cuecas na frente dos soldados ao lado do filho, que foi obrigado a ficar nu.
"Se levarmos em conta o planejamento que ocorreu e o uso da melhor tecnologia disponível para executar esses planos, além da declaração do Exército israelense de que não existiram erros, a missão conclui que os incidentes e os padrões de conduta analisados no relatório são o resultado de decisões políticas deliberadas", acusa a missão da ONU.
O texto --que possui 575 páginas-- afirma que Israel "cometeu crimes de guerra e, possivelmente, contra a humanidade", mas também afirma existirem provas de que os grupos armados palestinos cometeram esses mesmos crimes ao disparar foguetes contra as cidades do sul de Israel sem distinguir entre alvos civis e militares.
Quase 1.400 palestinos e 13 israelenses morreram durante os enfrentamentos, entre 28 de dezembro de 2008 e 18 de janeiro, quando Israel invadiu Gaza com o argumento de tentar deter o lançamento de mísseis, por parte do Hamas, contra seu território.
Outro lado
O governo de Israel, que se recusou a colaborar com a investigação da ONU, criticou o que considera uma predisposição da missão a atacar o Estado hebraico, mas afirmou que "lerá todo o relatório com cuidado".
"O mandato da missão e a resolução que a estabeleceu previram o resultado de qualquer investigação; deu legitimidade à organização terrorista do Hamas e desconsiderou a tática deliberada do Hamas de usar civis palestinos para encobrir ataques terroristas", afirmou o Ministério de Relações Exteriores de Israel, em comunicado enviado à missão israelense situada na ONU de Genebra.
O comunicado ressalta que Israel já examinou mais de cem denúncias de más condutas das forças durante a operação em Gaza e que elas já resultaram em 23 investigações criminais.
Com Efe, France Presse e Associated Press
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u624207.shtml