Os dados são do Instituto Jerusalém para Estudos Israelenses, que indicam que no final de 2008 havia 492.400 judeus-israelenses na cidade (65% da população) e 268.400 palestinos (perto de 35%).
No entanto, apesar da maioria judaica, apenas 23% das famílias de população judaica está abaixo da linha da pobreza. No lado árabe são 67% de famílias abaixo da linha de pobreza.
Entre a população infantil, 48% das crianças judias são consideradas pobres enquanto 74% das não-judias (palestinas) são pobres.
Apesar de considerada ilegal, Israel persiste com a ocupação em Jerusalém que declara sua capital única e indivisível. Israel mantém um continuado processo de expulsão de palestinos da cidade, impedindo-os de adquirir propriedade, ampliar ou mesmo reformar as construições existentes, forçando-os a viver em casas hiper-povoadas. Sob o argumento de combater o terror ou impedir construções ilegais, Israel promove ainda a demolição constante de lares.
Relatório do Comissariado de Assuntos Humanitários da ONU já pediu o fim das demolições, que considera uma violação ao Direito Internacional. de acordo com o mesmo documento, as casas de 60.000 palestinos (o equivalente a 22,38% da população total) estão sob a ameaça de serem demolidas. A desproporção é tamanha que apenas 13% de Jerusalém Leste/Antiga (a parte árabe-palestina) é considerada zona para construção palestina, enquanto outros 35% e mais a totalidade da de Jerusalém Ocidental é reservada para judeus-israelenses.
Por fim, Israel vem construindo o muro do Apartheid também em Jerusalém, impedindo o movimento de palestinos dentro de sua própria cidade.
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